Por que devemos fazer autoavaliação ?


Fazer periodicamente uma autoavaliação é importante porque é uma oportunidade para que possamos perceber que caminhos estamos seguindo: no que estamos acertando e no que precisamos melhorar.

Mudança de ano é um momento propício para se fazer essa autoavaliação. Pois, podemos avaliar no que acertamos e no que não acertamos no ano que está terminando, podendo assim procurar as razões dos não acertos e podendo buscar atitudes mais acertadas.

Mudança de ano é uma mudança de clico, como se fosse um recomeço, sendo também a oportunidade para buscar novas atitudes.

Para buscar essas novas atitudes vem a importância da autoavaliação.

E para isso algumas perguntas são essenciais:

O que aprendi durante esse ano que está terminando ?

À cada dia somos submetidos à diversos apelos e exigências que a vida coloca no nosso caminho, e as dificuldades e adversidades que fazem parte desses apelos e exigências são como que lições, para que, buscando compreender essas exigências e dificuldades, possamos encontrar nelas material que possa nos levar à uma maior compreensão e à um maior conhecimento sobre nós mesmos, o que nos levará à uma atuação mais equilibrada diante das próximas dificuldades e adversidades, que, com certeza, surgirão no nosso caminho. Afinal, as dificuldades e adversidades servem exatamente pra isso, pra nos fazer crescer como pessoa.

O que aprendi sobre mim mesmo durante esse ano ?

Qual a importância dessa pergunta ?

Se as dificuldades e adversidades têm a função de nos fazer crescer como pesssoas, então, se não aprendemos nada com elas, perdemos a oportunidade de buscar o crescimento e perdemos a oportunidade de aprender a lidar melhor com as próximas dificuldades e adversidades que virão.

Daí que, avaliar o que aprendemos durante um certo período ou situação, como a aproximação do final do ano por exemplo, nos dará a oportunidade de refletir sobre o que fizemos com as oportunidades que tivemos, sobre as diversas situações que a vida colocou no nosso caminho.

Como foram as minhas atitudes nas diversas situações que vivi durante esse ano ?

As nossas atitudes e respostas diante das diversas situações que somos expostos são o que dirão quem somos nós. São o que dirão o quanto temos nos desenvolvido como pessoas.

Dessa forma, analisar as próprias atitudes diante das diversas situações são a oportunidade de poder compreender essas atitudes, podendo também buscar uma maior compreensão sobre si mesmo, para assim, poder buscar as mudanças que sejam necessárias para uma melhora atuação no futuro.

Em que eu cresci como pessoa durante esse ano ?

Essa é uma pergunta importante.

Sempre crescemos alguma coisa nas experiências vividas. Descobrindo esse crescimento, pode ser o alicerce para que seja buscado o crescimento também em outras áreas da vida.

O crescimento em alguma situação vivida, nos dá o sentido de que somos capazes, o que fortalece a nossa autoestima, contribuindo assim para o enfrentamento de outras situações que virão.

O que quero construir para a minha vida no novo ano que se aproxima ?

A partir da análise do ano que está para terminar, podemos perceber a situação que estamos vivenciando no momento, e podemos então construir as mudanças que desejamos para o novo ano que se aproxima.

Que mudanças pretendo construir para o novo ano ?

A partir da compreensão da situação que estamos no momento e da situação que desejamos construir para o novo ano, podemos então buscar as mudanças que serão necessárias para construir essa situação desejada.

Que caminhos pretendo construir para o novo ano ?

Essa é a pergunta que fecha a análise que devemos fazer, na construção do autoconhecimento, a partir da autoavaliação.

Encontrar os caminhos necessários para a construção das mudanças desejadas é o passo essencial para que seja tornada possível a realização da situação desejada.

Mas, devemos sempre ter a consciência de que, qualquer mudança que desejamos para a nossa vida, passa primeiro pela mudança de nós mesmos.

Que só podemos provocar mudança na nossa vida-seja qual for o tipo de mudança que desejarmos, se procurarmos primeiro mudar a nós mesmos.

Então, se tivermos compreendido toda essa reflexão feita durante esse programa, mas não começarmos a colocar em prática as mudanças necessárias, não podemos esperar colher resultados diferentes dos que temos colhido.

Talvez, a primeira mudança que precise acontecer, seja a nossa disposição em mudar a nós mesmos. Mudarmos não a cada ciclo anual, mas mudarmos a cada dia, sempre na direção de tornarmo-nos pessoas melhores.

Talvez, antes de esperarmos que mudanças aconteçam em nossas vidas, trazidas pelas forças cósmicas de um novo ciclo que se inicia, devamos questionar o que fizemos na busca das mudanças que pretendemos para nossas vidas.

Talvez, antes de esperarmos que junto com o ano novo que se inicia, novas oportunidades irão surgir, devamos nos questionar sobre o que fizemos com as oportunidades que surgiram no nosso caminho no ano que se foi.

Talvez, antes de planejarmos as situações que iremos vivenciar no novo ano que se inicia, devamos refletir sobre o que aprendemos nas oportunidades que vivenciamos no ano que se finda.

Talvez, o mais importante de um novo recomeço, seja a oportunidade que temos de poder fazer diferente, e de nos renovarmos sempre.

E não precisamos esperar que um ano se passe para que isso aconteça, podemos fazer isso à cada novo dia  que amanhece.

Gilson Tavares

O que aprendi nas experiências que vivi esse ano que está para terminar ?


Dezembro chegou, e com ele, alguns pensamentos também surgem na nossa mente.

O ano está chegando no seu final, e logo começamos e pensar no que fazer no natal.

Começam as festas de confraternização, começamos a pensar nos presentes que gostaríamos de ganhar, nos presentes que pretendemos dar às pessoas das quais gostamos, os presentes que gostaríamos de dar, mas não podemos: ou por não termos condições de compra-los ou por não termos mais ao nosso lado as pessoas as quais gostaríamos de presentear.

Final de ano desperta sempre também um sentimento de nostalgia, onde passamos a lembrar dos tempos passados, dos natais anteriores, da nossa infância, da juventude.
Final de ano nos leva a fazer um balanço na vida: o que vivenciamos no ano que está para terminar, o que conseguimos construir durante o ano, o que conseguimos realizar durante o ano.

Mas, poucas vezes, paramos para avaliar o que aprendemos durante o ano: o que crescemos como pessoas, o que aprendemos sobre nós mesmos, que lições aprendemos nas experiências vivenciadas durante o ano que está para terminar.

A vida é um eterno aprendizado, e, a cada passagem de ano, mais importante do que medirmos as conquistas que fizemos: comprar um carro novo, uma casa na praia, uma viagem que fizemos. Talvez sejam avaliar o que aprendemos como pessoas, o que crescemos como pessoas, no sentido de aprender a lidar melhor com os sentimentos, aprender a lidar melhor com as pessoas ao nosso redor, o que aprendemos a lidar melhor com as situações que a vida coloca no nosso caminho.

Final de ano é uma boa época para avaliar o que aprendemos a compreender os nossos sentimentos e os nossos comportamentos.

Os nossos sentimentos são gerados por nossos pensamentos, e são os motivadores dos nossos comportamentos. Logo, aprender a gerenciar os pensamentos, é uma forma de poder influenciar os sentimentos, e, consequentemente, influenciar também os comportamentos.

Então, se desejamos produzir mudanças nos nossos comportamentos, devemos começar gerenciando os nossos pensamentos.

Para aprender a gerenciar os próprios pensamentos, é necessário praticar o autoconhecimento. É necessário buscar caminhos que nos levem a saber mais sobre nós mesmos, para, dessa forma, compreendendo mais sobre quem somos, porque somos, e porque agimos, possamos buscar formar de produzir pensamentos mais equilibrados, que produzirão sentimentos mais equilibrados, o que levará a termos comportamentos e atitudes mais equilibradas diante das exigências do nosso dia-a-dia, o que nos levará a termos atitudes mais equilibradas diante dos relacionamentos com as pessoas do nosso convívio.

Quando buscamos compreender a nós mesmos, buscando entender as razões dos nossos sentimentos, podemos praticar e desenvolver a nossa competência emocional, desenvolvendo a capacidade de enfrentarmos de forma madura e equilibrada as adversidades que a vida coloca no nosso caminho, respondendo a elas com mais serenidade.

Quando procuramos desenvolver a nossa competência emocional, aprendemos formas de responder às exigências da vida e as provocações que a vida nos faz, balizando as nossas respostas à essas provocações em nossos valores internos, e não respondendo à essas provocações apenas reagindo a elas, se deixando atingir por essas provocações.

O que faz muita diferença nas repostas que damos às exigências e provocações que sofremos à cada instante, não é as exigências e provocações propriamente ditas, mas, que resposta daremos a elas, quais as nossas atitudes diante dessas exigências e provocações.

Aprender formas de responder às exigências e provocações que a vida coloca no nosso caminho é praticar a autoestima, é saber que somos capazes de enfrentar as dificuldades de forma equilibrada, e, dessa forma, agindo de forma equilibrada e serena diante das dificuldades da vida, aumentamos em muito as nossas chances de sucesso.

Responder às dificuldades, provocações e agressões de forma equilibrada é praticar o controle emocional, aprendendo formas de encontrar saídas para essas adversidades sem se deixar vencer por elas, sem se deixar abater por elas.

Praticando o controle emocional, aprendemos que só podemos provocar mudanças nas nossas vidas, aprendendo à mudar os nossos comportamentos e atitudes, que irão influenciar e produzir essas mudanças.

Dessa forma, aprendemos também que somos responsáveis pela construção do nosso caminho, que os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes é que constroem o nosso caminho, que constroem a nossa vida.

Assim, chegando ao final de mais um ano, devemos nos fazer algumas perguntas:

O que aprendi durante esse ano que está terminando ?

O que aprendi sobre mim mesmo durante esse ano ?

Como foram as minhas atitudes nas diversas situações que vivi durante esse ano ?
Como eu agi diante das adversidades e diante das exigências que surgiram durante esse ano ?

Em que eu cresci como pessoa durante esse ano ?

Aprendi alguma coisa com as experiências vividas durante esse ano ?

O que quero construir para a minha vida no novo ano que se aproxima ?

Que caminhos pretendo construir para o novo ano ?

Que mudanças pretendo construir para o novo ano ?

Encontrando essas respostas, devemos sempre ter a consciência de que, qualquer mudança que desejamos para a nossa vida, passa primeiro pela mudança de nós mesmos.

Que só podemos provocar mudança na nossa vida-seja qual for o tipo de mudança que desejarmos, se procurarmos primeiro mudar a nós mesmos.

Então, é hora de fazermos uma avaliação do que aprendemos como pessoa durante o ano que está para terminar, e de como podemos utilizar o que aprendemos para construirmos as mudanças que desejamos.

Gilson Tavares.