A GESTÃO COMPORTAMENTAL E A EMPREGABILIDADE


Mas afinal, o que significa o termo empregabilidade?

De forma mais simples e direta, pode-se dizer que Empregabilidade é a capacidade de se manter empregado. Não significa manter-se no mesmo emprego a vida toda, e sim, manter-se no emprego se isso for o desejado ou conseguir rapidamente recolocação no mercado de trabalho, caso fique desempregado ou deseje mudanças na carreira profissional.

Mas como conseguir isso em tempos tão difíceis - com a economia instável; com uma tão grande oferta de mão de obra; com a escassez de vagas; com as exigências cada vez maiores por parte dos empregadores?

A resposta não é fácil. Mas com certeza algumas atitudes podem contribuir para aumentar as chances de construir uma empregabilidade fortalecida.

Essencial é a qualificação. Não apenas a qualificação técnica – participando de cursos de formação ou aperfeiçoamento, palestras, workshops, etc, mas também a qualificação comportamental, desenvolvendo comportamentos adequados e equilibrados para o exercício da atividade profissional.

A qualificação técnica – diplomas, certificados e experiências têm a sua importância, para abrir as portas do mercado de trabalho. Mas, são as qualificações comportamentais, ou seja, a gestão comportamental, que vai contribuir para manter essa porta aberta. As pesquisas mostram claramente que a contratação acontece, na maioria das vezes, em razão do currículo. Mas, mostram também que, na maioria das vezes, as demissões acontecem em razão das competências comportamentais.

Daí que, desenvolver qualificações técnicas, ou competências técnicas, é o mínimo necessário para se construir a empregabilidade, principalmente porque a concorrência é, e sempre será, muito acirrada, pois, para conseguir se posicionar no mercado de trabalho você precisa criar diferenciais, mostrar para o empregador porque vale a pena contratar você; mostrar que você tem as qualidades que o empregador precisa para fazer a diferença, fazendo parte da equipe dele.

Mas, empresa nenhuma manterá nos seus quadros um funcionário, por mais qualificado que ele seja, se ele não tiver um mínimo de equilíbrio emocional e se as suas atitudes não forem adequadas á construção de um ambiente de trabalho saudável e harmonioso.

Palavras como automotivação, criatividade, cooperação, respeito, coleguismo, gentileza, cordialidade, autoliderança, relacionamento interpessoal, proatividade, persistência, autocontrole, comunicação, entre outras, são cada vez mais presentes no ambiente de trabalho. E não apenas para serem conhecidas, mas para serem vivenciadas.

Outra competência bastante valorizada, e que também faz muita diferença, é a capacidade de aprender sempre. Na sociedade da informação e do conhecimento, também no ambiente profissional, quem não procura se atualizar sempre, adquirir novos conhecimentos sempre, construir novas competências sempre, acaba sendo atropelado pelo mercado.

E você – como tem sido a sua gestão comportamental?

Já se perguntou por que não para em emprego nenhum?
Ou já se perguntou por que, mesmo distribuindo currículos repletos de títulos, ser chamado para entrevistas de emprego, mesmo assim não consegue uma chance no mercado de trabalho?

Reveja as suas atitudes.
Construa qualificações técnicas; desenvolva as suas competências emocionais; desenvolva atitudes equilibradas; construa redes de relacionamentos.

Boa sorte!
Lembrando que sorte é a soma do preparo mais a oportunidade. E que, quando a oportunidade não existe, sempre podemos construí-la.

Um abraço e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Especialista em Gestão de Pessoas

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